Logo

Artigos - Visualizando artigo

Governo reduz taxa de juros para microempresas de 60% para 8%

A presidente da República lançou no dia 24 de agosto o novo programa de microcrédito do governo federal, agora chamado de “Crescer”. A principal mudança será a redução da taxa de juros, que cairá de até 60% ao ano para 8% ao ano. A medida vale para empreendedores individuais e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais. A expectativa do governo é de que 3,4 milhões de clientes deverão ser beneficiados pelo programa até 2013. Para tanto, foram disponibilizados R$ 3 bilhões, que serão divididos entre o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia. A presidente explicou o objetivo do programa. “O nome Crescer é significativo porque é isso que queremos para as pessoas que sonham com seus próprios negócios: que elas consigam crescer. Esse é um passo na caminhada da democratização do crédito”, afirmou. Para garantir as taxas de juros mais baixas, o governo vai abrir mão de R$ 500 milhões por ano, que serão destinados aos bancos, que são públicos. Os repasses serão feitos de forma mensal pelo Tesouro Nacional, com base no número, valor e prazo das operações de crédito contratadas. Bancos privados não estão excluídos do programa, mas ainda precisam do aval do Ministério da Fazenda para começar a operar o programa. O valor de cada operação, no entanto, está limitado a R$ 15 mil. O crédito pode ser utilizado para capital de giro, quando uma empresa precisa de dinheiro para fazer rodar as contas, ou para investimento. A Taxa de Abertura de Crédito - TAC também teve uma redução, passando de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito contratado. O programa “Crescer”, segundo o ministro da Fazenda é uma das portas de saída para aqueles que precisam do “Brasil Sem Miséria”, um guarda-chuva de ações do governo com o objetivo de combater a desigualdade social. Ainda de acordo com o ministro, o público alvo o programa é composto por borracheiros, eletricistas, cabeleireiros, manicures, donos de padaria, bares e bancas de jornal. “As pessoas terão um aumento da renda e têm no Crescer uma porta de saída. Isso faz parte da política de expansão de crédito com a qual esse governo se comprometeu”, destacou. O programa será enviado ao Congresso Nacional em forma de Medida Provisória e deve começar a valer daqui a 30 dias. A presidente ainda anunciou que pretende analisar o desempenho do programa até o final de 2013, até mesmo com a possibilidade de expandir o valor do crédito e de clientes atendidos. “Queremos crédito para capital de giro e investimento porque isso vai levar, de uma forma virtuosa, a um aumento da demanda e do consumo para a população”, finalizou.

Voltar


Compartilhar

Todos os direitos reservados ao(s) autor(es) do artigo.

topo site